segunda-feira, 29 de setembro de 2014
sábado, 27 de setembro de 2014
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
domingo, 7 de setembro de 2014
Folclore Árabe I - Raks el Assaya
Chamado de Raks el Assaya, a dança da bengala se desenvolveu como uma imitação da dança marcial masculina Tahteeb . É originária do Porto Said (próximo ao Canal de Suez). (Alto Egito). Provavelmente surgiu como uma forma de distração dos camponeses egípcios. A marca registrada do Saidi é o bastão de bambu, o qual o dançarino, dependendo da sua habilidade, pode aparecer com dois ao mesmo tempo.
Raks Assaya: Saidi feminino, é o que geralmente conhecemos com o nome de Saidi propriamente dito. A dançarina segura o bastão e realiza movimentos de equilíbrio e desenvoltura com ele, associando, evidentemente movimentos da dança do ventre.
Tahtib: Saidi masculino, comumente com dois bastões. O nome "tahtib" significa "dança com bastões", e já foi considerada uma arte marcial, como é a capoeira para nós brasileiros (uma fronteira entre a dança e a luta corporal). Segundo comentam estudiosos, o tahtib já estava presente desde a época dos faraós, algo que seria comprovado por figuras nos templos que se assemelham a esse tipo de dança (como podemos ver na figura ao lado, a arte Sebekkah). Basicamente o Tahtib traz muita energia, e o bastão tem uma conotação de masculinidade, praticamente um representante da sexualidade masculina.
Para o dançarino egípcio Ashraf Hassan, o Saidi surgiu como uma dança tipicamente masculina, e com o tempo abarcou as mulheres. Na dança feminina, o bastão foi mais "enfeitado", geralmente nem se usa só bastão, mas uma bengala de bambu ou madeira (esse também encontrado no Tahtib). O Raqs Assaya é como uma paródia do tahtib, não desmerecendo, claaaro, a versão feminina.
O ritmo base para este folclore é o Saidi, que já falamos aqui! As mulheres costumam ser graciosas, diferentemente dos homens que estão "ostentando sua masculinidade" na dança. Digo realmente "costumam", porque temos muitas variações por aí, como a própria Maíra Magno que tem um saidi bem masculino, forte, denso. Nos dois estilos, o bastão poderá ser variado de formas semelhantes: girando para frente ou para trás, segurado com ambas as mãos em linha horizontal, apoiado nos ombros verticalmente, batido no chão com força, apoiado no chão como uma "bengala", e por aí vai.
Do folclore Saidi, o que creio ser mais característico é o "saltinho". É um salto com ginga, não creio ser possível explicar, é preciso ver. Esse é o "saltinho" que identifica que você reconheceu o folclore saidi numa música clássica, independente de haver um bastão com você ou não. A graça do Saidi está reunida nesse simples passo, que não precisa ser repetido do início ao fim da música, mas que deve ser evidenciado na sua dança.
Leia mais: http://www.dancadoventrebrasil.com/2010/05/folclore-saidi.html#ixzz39RAicDNC
Apesar de ser uma imitação de uma dança marcial, a versão feminina é bastante delicada e graciosa, a bengala é mais fina e leve que o bastão usado no Tahteeb, normalmente enfeitada. Como que parodiando a luta masculina, a mulher brinca com a bengala, executa velozes “helicópteros” em diversas dimensões e equilíbrio na cabeça, além de pulinhos, trejeitos e marcações do ritmo batendo a bengala no chão, na cabeça e mesmo no bumbo; pois, quando a música é ao vivo, o tocador de bumbo costuma seguir a bailarina marcando fortemente os “duns”.
Tradicionalmente deve-se usar um vestido inteiriço (Vestido Baladi) para este tipo de performance, mas a roupa de duas peças também é aceitável se a dança estiver incluída em uma rotina de Dança Clássica ou em um contexto moderno.
O ritmo usado é o Saidi (do Said) tipicamente acompanhado pela clarineta (mizmar).
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Raks Assaya: Saidi feminino, é o que geralmente conhecemos com o nome de Saidi propriamente dito. A dançarina segura o bastão e realiza movimentos de equilíbrio e desenvoltura com ele, associando, evidentemente movimentos da dança do ventre.
Tahtib: Saidi masculino, comumente com dois bastões. O nome "tahtib" significa "dança com bastões", e já foi considerada uma arte marcial, como é a capoeira para nós brasileiros (uma fronteira entre a dança e a luta corporal). Segundo comentam estudiosos, o tahtib já estava presente desde a época dos faraós, algo que seria comprovado por figuras nos templos que se assemelham a esse tipo de dança (como podemos ver na figura ao lado, a arte Sebekkah). Basicamente o Tahtib traz muita energia, e o bastão tem uma conotação de masculinidade, praticamente um representante da sexualidade masculina.
Para o dançarino egípcio Ashraf Hassan, o Saidi surgiu como uma dança tipicamente masculina, e com o tempo abarcou as mulheres. Na dança feminina, o bastão foi mais "enfeitado", geralmente nem se usa só bastão, mas uma bengala de bambu ou madeira (esse também encontrado no Tahtib). O Raqs Assaya é como uma paródia do tahtib, não desmerecendo, claaaro, a versão feminina.
O ritmo base para este folclore é o Saidi, que já falamos aqui! As mulheres costumam ser graciosas, diferentemente dos homens que estão "ostentando sua masculinidade" na dança. Digo realmente "costumam", porque temos muitas variações por aí, como a própria Maíra Magno que tem um saidi bem masculino, forte, denso. Nos dois estilos, o bastão poderá ser variado de formas semelhantes: girando para frente ou para trás, segurado com ambas as mãos em linha horizontal, apoiado nos ombros verticalmente, batido no chão com força, apoiado no chão como uma "bengala", e por aí vai.
Do folclore Saidi, o que creio ser mais característico é o "saltinho". É um salto com ginga, não creio ser possível explicar, é preciso ver. Esse é o "saltinho" que identifica que você reconheceu o folclore saidi numa música clássica, independente de haver um bastão com você ou não. A graça do Saidi está reunida nesse simples passo, que não precisa ser repetido do início ao fim da música, mas que deve ser evidenciado na sua dança.
Leia mais: http://www.dancadoventrebrasil.com/2010/05/folclore-saidi.html#ixzz39RAicDNC
Tahteed
Tal qual a Capoeira o Tahteeb é um arte marcial ligada às tradições culturais. Ou seja, é tanto uma luta real como uma perfórmance.
Originário da região do Said no Alto Egito, é uma dança masculina na qual os homens encenam uma luta com bastões usados como arma. Os movimentos consistem em bater com o bastão no chão e no do adversário, helicópteros e pulos. Pode ser também dançada em solo.
O traje se consiste na galabia (túnica) e kafia (lenço na cabeça).
http://www.rhamza.com.br/
Said
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
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